22 Bagres – Bagres da América do Sul

O nosso amigo Mikhaelson Shankley, tem nome de técnico do Liverpool. Não o é. Ainda. Mas, como gosta muito do esporte bretão, sempre contribui conosco.

Dessa vez, a Seleção de Bagres dele, tem a ver com os queridos sul-americanos que passaram pelo nosso futebol, divididos em dois times.

Time “Soy Bagre”

1. Johnny Herrera (Chile, 1981) – Um braço curto que passou pelo Timão. Teve sua redenção na carreira. Está na Universidad de Chile.

2. Neicer Reasco (Equador, 1977) – Chegou ao São Paulo em 2006 como solução dos problemas para a lateral-direita. Bom jogador e fisicamente privilegiado, se machucou gravemente duas vezes, e acabou voltando para a LDU, onde está até hoje.

3. Fernando Ávalos (Argentina, 1978) – A melhor coisa que podemos dizer dele é que passou pelo Timão em 2000-01. Outra é que não tem parentesco com Cristiano Ávalos. Segue em atividade no União da Ilha da Madeira em Portugal.

4. Holger Quiñonez (Equador, 1962) – Sua cabeleira ficou imortalizada com a camisa do Vasco, Campeão do Brasileirão de 89. Não durou muito em São Januário. Se aposentou em 2000.

6. Pablo Armero (Colômbia, 1986) – Lateral esquerdo velocista. Chegou ao Palmeiras do ENEM (Nem Campeão Brasileiro E NEM vaga na Libertadores) em 2009. Dançou (inventou o ARMEREITION), aprontou, dividiu opiniões e foi para o futebol Italiano. Lá caiu de boca no chão pela Udinese e hoje defende o Napoli.

5. Hector Carabali (Equador, 1972) – Volantão porradeiro. Veio para o São Paulo de Carpegiani em 1999. O time era engraçadinho, mas não ganhou nada. Carabali sim. O bilhete azul. Parou em 2009, no time dos Gambé do Equador, o ESPOLI.

8. Maxi Biancucchi (Argentina, 1984) – Primo do Messi. Anãozinho atrevido. Passou pelo Flamengo de 2007 a 2009. Sem brilho, entrava no segundo tempo. Hoje está no tradicional Olímpia. Sempre perguntam para ele nas entrevistas, como é o rachão da sua família contra a de Lio.

10. Pablo Escobar (Paraguai, 1978) – Naturalizado Boliviano, o Narigón ou Ibra dos Pobres, é uma figuraça. No Brasil atuou por Ipatinga, Santo André, Mirassol, Ponte Preta e Botinha de Ribeirão. Nunca fez jus ao nome famoso nas redes, mas mostrou muita disposição sempre.

7. Edixon Perea (Colômbia, 1984) – Atacante insinuante. Teve atuações razoáveis pelo Grêmio em 2008, mas sempre contra times menores. Jogou no Bordeaux e no Las Palmas na Europa. Em 2013, está de volta ao seu país para defender o Deportivo Cali.

9. Héctor Tapia (Chile, 1977) – Zamorano e Salas abriram muitas portas para atacantes chilenos meia boca. Tapia, TAPIOU a torcida Cruzeirense em 2004, com Leão no comando. Jogou em 10 times e encerrou sua carreira no Palestino do Chile em 2009.

11. José Maria “Coalhada’ Ortigoza (Paraguai, 1987) Atacante paraguaio de segundo tempo, parecido com o personagem de Chico Anysio. Jogou no Palmeiras e no Cruzeiro. Figuraça, uma vez escondeu a camisa de um colega de Palmeiras durante comemoração. GÊNIO!

Time “Hay que Bagrear, pero sin perder la Ternura”

1. Juan Castillo (Uruguai, 1978) – Goleiro baixinho e com cara de instrutor de Salsa. Passou pelo Fogão em 2008. Sem deixar saudades. Está no Querétaro do México.

4. Jorge Soto (Peru, 1971) – Lateral histórico Peruano. Chegou ao Flamengo em 2000, mas nem chegou a jogar. Ganhou muitos títulos e fez mais de 100 jogos com a camisa alvirrubra.

2. Rolando Schiavi (Argentina, 1973) – Zagueirão que não manda recado, DM, scrap nem SMS. Chegou ao Boca depois das Libertadores de 2000 e 2001. Venceu a de 2003 e foi vice nas de 2004 e 2011. Com o Estudiantes venceu a de 2009. Sua passagem no Grêmio em 2007, lhe rendeu mais um vice-campeonato na Libertadores, assim como a certeza que o Imortal fez um péssimo negócio ao repatriá-lo.

6. Emiliano Dudar (Argentina, 1981) – Um gigante que chegou ao Vasco da Gama em 2006, vindo do CARABOBO da Venezuela. Está no DC United dos Estados Unidos.

3. Sergio Escudero (Argentina, 1983) – De uma família de boleiros (Seu irmão Marcelo foi campeão da Libertadores com o River em 1996, o outro famoso, foi Juan, que ficou mais conhecido por ser casado com Antonella do BBB), Serjão também não era de conversinha paralela não. Descia o sarrafo e os juízes sempre o pegavam no flagra. Levou Cartão Amarelo a dar com pau na sua passagem pelo Corinthians em 2009. Certeza que foi para o time do Parque São Jorge, porque quando jogava pelo Argentinos Juniors, fez um gol no Palmeiras e comemorou num trator que estava do lado de fora do gramado do Palestra Itália.

5. Diego Gavilán (Paraguai, 1980) – Rápido, começou a carreira como atacante, passou para o meio e no Brasil virou lateral e volante. Não tinha como dar muito certo. Batia que nem gente grande. Passou por Inter, Grêmio, Lusa e Flamengo. Hoje joga na Segundona do seu país.

8. Egído Arévalo Rios (Uruguai, 1982) – Volante de poucos recursos. Jogou no Botafogo em 2011 em poucos jogos, trazido pelo amigo Loco Abreu. Está no Palermo da Itália. AOOOO BOLA GENEROSA!

10. Albeiro Usuriaga (Colômbia, 1966-2004) – Craque do além, Usuriaga foi um V1D4 L0K4 da bola. Gostava de beber, ler histórias da Branca de Neve e curtir uma balada. Jogou 1 partida pelo Santos e voltou para o Independiente da Argentina. Morreu em 2004, crivado de balas. 😦

7. Leandro Zárate (Argentina, 1984) – BOLOLÔ ARGENTINO. Em 2008, o Botafogo contratou via DVD, o gordinho Argentino Luís Escalada. Entendendo que ele não atendia os requisitos, lá foi o Fogão buscar outro rechonchudo no país de Gardel. Zárate chegou ao Fogão, fez dois gols e vazou porque não recebia salários. Joga no Gimnasia y Tiro de Salta, das divisões menores da Argentina.

9. Santiago Silva (Uruguai, 1980) – El Tanque teve uma passagem apagadíssima pelo Timão de Parreira em 2002, mas não é tão bagre quanto o pintam, teve uma carreira sólida depois. Joga no Boca Juniors, depois de passagens excelentes por Vélez e Banfield e uma bem fraca pela Fiorentina.

11. Alexander Rondón (Venezuela, 1977) – Atacante da terra das Misses, chegou ao São Paulo em 2004. Nenhum gol depois, voltou para seu país, onde é praticamente um Cláudio Adão, tendo passado por quase todos os clubes.

É isso aí!